Chutando uma bola ou fazendo um amigo, criança quer escola, criança quer abrigo.
Na hora do cansaço ou na hora da preguiça, criança quer abraço, criança quer justiça.
Em qualquer lugar criança quer o quê? criança quer sonhar, criança quer viver.
Agente quer, agente quer, agente quer ser feliz, CRIANÇA É VIDA.
— Toquinho, cantor e compositor

VOCÊ DEIXA SEUS FILHOS DIZEREM NÃO?

Você permite que eles discordem de você sem ficar com raiva, julgando, envergonhando ou culpando-os?

Se você não tem certeza, pense em quantas vezes você:

• Defendeu seus limites argumentando até que seu filho veja as coisas do seu jeito, em vez de permitir que ele tenha um ponto de vista diferente;

• Interferiu entre os membros da família para evitar conflitos;

• Mediou desacordos entre seus filhos ou seus colegas, dizendo-lhes o que fazer.

 Você disse coisas como:

• Não me diga, Não. Eu tomei minha decisão.

• Se vocês não podem brincar com o brinquedo juntos, ninguém brinca com ele.

• Dê um abraço e um beijo na sua irmã e diga que sente muito.

Mostrar compaixão e respeitar os sentimentos e a perspectiva de outras pessoas abre o caminho para que as crianças aprendam a resolver conflitos pacificamente.

Quando as crianças podem falar o que pensam sem medo de serem punidas, ridicularizadas ou envergonhadas, elas aprendem a adaptar seus comportamentos de maneiras positivas por causa do feedback autêntico que recebem de outras pessoas — em vez de vergonha, apatia, medo ou culpa.   

Controlar o resultado (do seu jeito) não dá às crianças a prática de que precisam para que seus cérebros façam aquelas conexões neurais críticas que irão ajudá-las a atender às suas expectativas de comportamento.

Se nos precipitarmos com nossas opiniões e orientações, as crianças passarão a confiar em nós ou nos outros em vez de aprender a olhar para dentro e usar a voz para mudar sua situação, fazer solicitações ou se proteger.

Exigir e orientar as crianças por uma questão de conveniência (ou nossa sanidade) pode trazer um alívio temporário, mas no final das contas é uma luta exaustiva e árdua pela paz.

As crianças aprendem melhor quando podem se envolver em fazer escolhas sobre as coisas que as afetam — sem nossa opinião e julgamentos. Eles são estimulados a ser compassivos, emocionalmente flexíveis e proativos, quando permitimos que vivenciem as consequências naturais de suas ações com dignidade.

Pesquisa: Blog Teach Through Love (tradução livre)

Tags: Crianças, família, não, filhos, conflitos, luta, opinião.