Em seu poema de 1954, Crianças Aprendem o que Vivem, Dorothy Law Nolte e Rachel Harris, nos mostram que as
crianças se desenvolvem em um ambiente de relacionamentos.
Sabe-se que apesar dos cérebros dos bebês estarem conectados para aprender, seu processo real de desenvolvimento depende do mundo
ao seu redor.
Dessa forma, as crianças aprendem o tempo todo com o exemplo dos pais, avôs, tios e estão
sempre prestando atenção não exatamente ao que eles dizem para
fazer, mas sim ao que eles fazem. Confira!
Crianças Aprendem o que Vivem
Dorothy Law Nolte e Rachel Harris
Se as crianças vivem com críticas, elas aprendem a condenar.
Se as crianças vivem com hostilidade, aprendem a lutar.
Se as crianças vivem com medo, aprendem a ficar apreensivas.
Se as crianças vivem com pena, aprendem a sentir pena de si mesmas.
Se as crianças vivem com o ridículo, aprendem a se sentir tímidas.
Se as crianças vivem com ciúmes, aprendem a sentir inveja.
Se as crianças vivem com vergonha, aprendem a se sentir culpadas.
Se as crianças vivem com incentivo, aprendem a confiar.
Se as crianças vivem com tolerância, aprendem a ter paciência.
Se as crianças vivem com elogios, aprendem a apreciar.
Se as crianças vivem com aceitação, elas aprendem a amar.
Se as crianças vivem com aprovação, aprendem a gostar de si mesmas.
Se as crianças vivem com reconhecimento, aprendem que é bom ter um
objetivo.
Se as crianças vivem com o compartilhamento, elas aprendem a generosidade.
Se as crianças vivem com honestidade, aprendem a veracidade.
Se as crianças vivem com justiça, elas aprendem a justiça.
Se as crianças vivem com bondade e consideração, aprendem respeito.
Se as crianças vivem com segurança, aprendem a ter fé em si mesmas e
naqueles a seu redor.
Se as crianças vivem com simpatia, aprendem que o mundo é um lugar
agradável para se viver.
Título original: Children Learn What They Live
Autoras: Dorothy Law Nolte, Ph.D. e Rachel Harris
Tradução livre