![Cada criança é única e compará-la a outra promoverá ciúmes e rivalidade com quem poderia ser uma influência positiva. - Blog Criança é Vida](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj8cOEMwMKKyOocBqtcs8vw4_z_ZxiwZFO4szbl58tfcHdVVpZ_zev8osiCqvhNgkPsTKfNZTvnKWegW_Tw7COthzDUK8R6RQ5JnbP7pIFRN40Qn5togjrYNsVaAIW4YCWgnmfKFYz2ti0/s1600/criancas+-+dicas+para+impor+limites+4.jpg)
Logo depois, pode seguir uma ameaça de palmada ou de castigo. Funcionaria? Provavelmente não. Ser permissivo tampouco é uma solução.
Abaixo publicamos algumas dicas dos especialistas
para impor limites e evitar alguns dos
erros mais cometidos pelos pais ou
adultos quando as crianças precisam ouvir um “não”.
♥ Não faça ameaças se não for cumprí-las
Antes de dizer que o filho
desobediente ficará sem sorvete até o ano que vem, os pais precisam pensar – de
verdade – se poderão cumprir a promessa.
Ameaçar e não cumprir, para o
psicólogo Caio Feijó, autor do livro “Pais Competentes, Filhos Brilhantes – Os Maiores
Erros dos Pais na Educação dos Filhos e os Sete Princípios Fundamentais para
Prevenir essas Falhas” , gera filhos que perdem
o respeito pelos pais.
Se ele não se comportou direito,
melhor vetar aquela festinha do amigo que está próxima – e cumprir – do que
proibir que ele jogue videogame para sempre.
Dica:
Transforme ameaças em avisos,
passando a mensagem sem violência.
♥ Não
ceda
Não vale ser indulgente com a
indisciplina do filho porque você trabalha fora e se sente culpada, nem por
achar que ele deixará de amá-la – medos bem comuns, segundo a psicóloga Dora
Lorch, autora do livro “Superdicas para Educar bem seu Filho” (Editora
Saraiva).
Se uma posição foi determinada, não
volte atrás. A postura, segundo Caio Feijó, é essencial para as crianças não
serem tão resistentes com os limites impostos.
Dica:
Leve em consideração se o seu
filho está passando por um momento difícil – como a perda de um animal de
estimação.
♥ Evite
recompensas
O comportamento adequado não é uma
moeda de troca. Os pais não devem prometer um brinquedo novo para o filho se
comportar em um restaurante.
“Dessa
forma ele acreditará que tudo na vida se resolve negociando”, afirma a psicóloga e pedagoga Regina Mara Conrado, autora do livro “Filhos e Alunos
sem Limites: Um Desafio para Pais e Professores” (Editora WAK)
ao lado de Lucy Silva.
Presentes não são proibidos, mas o
psicólogo e terapeuta familiar João David Cavallazzi Mendonça sugere dá-los só
às vezes. Frustrações na infância ajudam a criança a lidar melhor com
adversidades no futuro.
Dica:
Não coloque a recompensa como um
prêmio, mas saiba reconhecer a boa conduta da criança com palavras.
♥ Não dê ordens dúbias para a criança
Para o psicoterapeuta e educador Leo
Fraiman, os pais que não decidem juntos os padrões da educação do filho cometem
um grande erro. Se a mãe diz que o filho não deve ir dormir mais tarde em dia
de jogo do time preferido e o pai acaba deixando, a criança não irá entender o
que deve fazer.
Dica:
Os pais devem decidir as regras a
dois – e cumprí-las.
♥ Seja firme e
paciente
Frustrar a criança a ajudará a lidar
com as adversidades da vida no futuro. “Dizer ‘não’ é prerrogativa e obrigação dos pais
quando necessário”, diz Caio Feijó.
Portanto, os pais devem ser firmes em
suas ações e não deixar para resolver um problema depois que ele já passou.
Resolver de cabeça quente também não
adianta: diante de um comportamento inadequado, insista e, se necessário, conte
até mil. Mas sempre evite dizer que a criança é malcriada e não faz nada
direito.
Dica:
Dica:
“É mais seguro sugerir que aquilo
que ela fez foi errado e é melhor não se repetir”, diz João David.
♥ Não se prolongue demais nas explicações
De acordo com Regina Mara Conrado, é
importante pontuar o porquê dos limites, mas não é necessário contar uma novela
enquanto a criança reluta. “Se os pais se estendem na justificativa, acabam se
perdendo e cedem à insistência da criança”, diz.
Dica:
Dica:
Seja claro e objetivo sobre por
que a criança ouviu um “não”, mas adapte a explicação à capacidade de
compreender dela.
♥ Não insista se não tiver razão
Existem coisas que não se obriga. Se
seu filho não gosta das aulas de judô, não há razões para insistir. Dora Lorch
recomenda aos pais perceber quando a criança precisa de acolhimento em vez de
imposição. Ela pode estar sendo intransigente por estar sofrendo bullying na escola, por exemplo.
Dica:
Esteja próximo a seu filho para
saber diferenciar indisciplina de apreensão
Lembre-se:
Cada criança é única e compará-la a
outra promoverá ciúmes e rivalidade com quem poderia ser uma influência
positiva.
Criança, Dicas para Impor Limites!
Fonte:
http://delas.ig.com.br/
Blog
Criança é Vida
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